Falamos de amor eterno, amor verdadeiro, alma gêmea e não nos preocupamos com o que é ser tudo isso, como viver esse sentimento e se temos capacidade de sentir. É fácil amar na mesa de um bar com o riso solto. É simples dizer eu te amo para alguém que te oferece um pouco de carinho, mesmo que seja passageiro. Normal fazer planos de casar e ter filhos, mesmo que esses planos não durem. Fácil é marcar encontro em um domingo à noite pra namorar e matar e saudade. Difícil é suportar as diferenças, continuar amando quando pessoa perder o rebolado, quando não reconhecer mais o seu rosto, ou até mesmo ter medo de você.
Muitos podem amar, mas serão poucos que irão levar a sério a frase “Até que a morte nos separe” Vai ser fácil ter filhos, difícil vai ser ver os seus filhos partindo e não desistir de continuar apoiando quem você disse amar por toda a sua vida. Não adianta chamar de alma gêmea, e não levar o amor até o tumulo. Quero ver amar quando a doença for um habito, ou se vai querer estar do lado do seu amor quando ele perder total identidade. Então quando tudo estiver chegando ao fim de um novo começo, sentarem juntos, pegarem aquele álbum de fotos já amarelado com o tempo, recordarem todas as dificuldades e as coisas boas que a vida propôs apenas pra testar e fortalecer aquele amor que um dia foi declarado. Amar não é dizer eu te amo, mas sim viver intensamente esse eu te amo.

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